Reconhecido por ser o mais sofisticado bairro do Rio de Janeiro, o Leblon também é um polo cultural. Suas ruas abrigam histórias, personagens e momentos marcantes do cenário nacional. Confira as principais opções de teatros do Leblon, verdadeiros patrimônios culturais do país.
O Leblon é um dos polos artísticos e culturais do Rio de Janeiro. Um bairro onde se respira beleza e arte, emoldurado por uma natureza deslumbrante.
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Teatro Oi Casa Grande no Shopping Leblon
O Teatro Oi Casa Grande teve como primeiro nome “Café Teatro”, criado em agosto de 1966 por Max Haus, Moisés Fuks, Sergio Cabral e Moysés Ajhaenblat. Três anos após é que veio a se tornar Teatro Casa Grande, atualmente tombado pelo patrimônio histórico do Rio.
O teatro foi criado em uma região rejeitada da cidade, sendo assim um projeto desafiador para o grupo dos quatro amigos. Sua estrutura inicial contava com restaurante, bar e espaços reservados com vários discos e livros. Todos os principais artistas da época se apresentaram nos palcos desse teatro do Leblon.
Na ocasião, ainda como Café Teatro, era muito frequentado por conta de sua agenda variada de espetáculos e apresentações musicais, tendo em seu histórico shows de Elba Ramalho, Chico Buarque, Elis Regina, Maria Bethânia entre outros.
Durante a ditadura militar, o espaço serviu como impulsionador da resistência, recebendo diversos atos anti-censura, apresentações e debates como os “Ciclos de Debates da Cultura Contemporânea”.
Como destaque deste período, serviu de palco para a primeira campanha Diretas Já, com a participação de Ulisses Guimarães e Teotônio Vilella, em 1984.
Reconstrução do Teatro Casa Grande
No ano de 1997, durante a temporada de “O Burguês Ridículo” (Molière), o teatro sofreu um grave incêndio. Como o fogo não atingiu a totalidade do prédio, durante um considerável período os artistas improvisaram suas apresentações nos espaços que sofreram menores danos.
Onze anos depois, o Teatro Casa Grande passou por uma reforma não somente predial, mas também por uma reestruturação que tinha como principais propostas oferecer um espaço para grandes produções e ser uma aliança entre arte e tecnologia.
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A partir desse período, através da parceria com a operadora de telefonia, o teatro passou a se chamar Teatro Oi Casa Grande.
O local já recebeu shows de nomes importantes da música brasileira, espetáculos e montagens históricas do circuito nacional, como “O mistério de Irma Vap” (Charles Ludlam); “Brasileiro: Profissão Esperança” (Paulo Pontes); “Confissões de Adolescente” (Maria Mariana); “Woyzeck” (Georg Büchner) entre outros.
Local reconhecido por sua resistência diante de adversidades das mais diferentes naturezas, o Teatro Casa Grande tem relevância histórica nacional.
Pelo posicionamento de seus criadores em priorizar a cultura como bem maior, Tancredo Neves proferiu uma definição perfeita ao lugar, que resume em poucas palavras a sua importância: “Território livre da democracia do Brasil”.
O Teatro Oi Casa Grande fica junto ao Shopping Leblon, na Avenida Afrânio de Melo Franco.
Teatro do Leblon foi rebatizado como Teatro PetraGold
O Teatro do Leblon foi inaugurado em 19 de abril de 1994, iniciando como Sala Marília Pêra. Seu primeiro espetáculo foi “Ciúme”, de Sacha Guitry, que teve direção de Marília Pêra, atriz homenageada por Wilson Rodriguez na criação do teatro.
No ano seguinte, a programação passou a ficar sob a responsabilidade da produtora Cristina Albuquerque. Nesse período o local abrigou um cinema e posteriormente abriu uma segunda sala, a “Fernanda Montenegro”, criada em 1996 e inaugurada com a peça “As Tias”, de Mauro Rasi.
Em 2007, a sala de cinema deu espaço para a criação da Sala Tonia Carrero, inaugurando com a peça “A Descoberta das Américas” de Dario Fo, com Julio Adrião.
Após um período de baixas e incertezas, o Teatro do Leblon foi arrendado pelo PetraGold, grupo de empreendimentos, serviços financeiros e seguros. Através de recursos próprios, o grupo apoia e patrocina diversos projetos e centros culturais.
A Sala Marília Pêra foi completamente revitalizada, tanto em projeto de interiores quanto em recursos cênicos e tecnologia. Em junho de 2019 o local foi reinaugurado com a peça “O escândalo Phillipe Dussaert”, monólogo de Jacques Mougenot interpretado por Marcos Caruso.
Capitaneado pelo ator e produtor André Junqueira – reconhecido por seu modelo teatral que une iniciativa privada a profissionais cênicos para oportunizar projetos de cultura – o PetraGold tem o propósito de oferecer uma grade diversa, com atrações infantis, espetáculos tradicionais e eventos variados em horários alternativos.
O Teatro PetraGold fica na Rua Conde de Bernadotte, no Edifício Terrasse Center, Leblon.
Teatro Municipal Café Pequeno
Com uma longa trajetória, o Teatro Municipal Café Pequeno tem seu início no final da década de 60, através do ator e diretor Aurimar Rocha. Abrigou shows de pequeno porte como teatro de revista, cabaré, shows de música e dança.
Criado em 1968, o teatro inicialmente tinha o nome de “Teatro de Bolso Aurimar Rocha” e sua proposta era ampliar as atividades iniciadas pelo ator anteriormente com o “Teatro de Bolso de Ipanema”.
Também chamado de “Teatro de Bolso do Leblon”, seus espetáculos se adaptavam ao tamanho compacto do lugar, que foi inaugurado com a peça “Minha doce subversiva”.
Com algumas irregularidades, no mesmo ano o espaço fechou temporariamente para se adequar às normas e obter seu alvará de licença.
Em questão de meses, já abria novamente suas portas e anos depois, em 1980, passa a se tornar um espaço exclusivo para teatro de bonecos. Na inauguração foi apresentado o espetáculo “Festança”, do grupo Mamulengo Só-Riso (Olinda – PE).
Em 1994, o teatro foi adquirido em um leilão pela prefeitura do Rio e passou por uma grande reforma. Reinaugurado em 1996, passou a se chamar “Teatro Municipal Café Pequeno” e foi entregue aos cuidados do ator e diretor Wolf Maya.
O mote do local é oferecer um espaço para peças musicais, comédias, projetos experimentais e novas possibilidades cênicas.
O Teatro Municipal Café Pequeno fica na Avenida Ataulfo de Paiva, próximo ao Rio Design Leblon.
Teatro XP Investimentos, o antigo Teatro do Jockey
O Teatro XP Investimentos abriga uma programação que inclui ensaios, exposições, shows, peças, mantendo um propósito paralelo com a realização de eventos corporativos, palestras, congressos e debates. Passou por uma reforma entre 2015 e 2017, quando ainda era Teatro do Jockey.
Financiado através da Lei Rouanet, o projeto foi idealizado por André Torós, João Guilherme Magalhães, João Luiz Niemeyer e Luiz Guilherme Niemeyer. O grupo de sócios ofereceu a proposta ao Jockey Club, que aceitou prontamente.
Assim aconteceu a revitalização do antigo Teatro do Jockey, um espaço que foi referência em espetáculos cênicos para infância e juventude. A renovação atingiu a estrutura física do local, com um projeto arquitetônico assinado por Mário Monteiro, diretor de cenografia da Rede Globo.
A ideia inicial era de promover uma mudança não somente interna, mas que atingisse o entorno do local sem mudar a fachada do prédio, preservada pelo IRPH.
A programação da casa tem curadoria do ator Sílvio Guindane e a reabertura do espaço foi com “A casa dos budas ditosos”, monólogo baseado no livro de João Ubaldo Ribeiro, estrelado pela atriz Fernanda Torres e dirigido por Domingos de Oliveira.
O Teatro XP Investimentos é um teatro de médio porte que oferece 366 lugares (quase o dobro do antigo Teatro do Jockey, que foi fundado em 1920), lobby com café e um palco italiano de 60m². Está dentro do Jockey Club, entre os bairros do Leblon e Gávea, conta com acessibilidade para PcD e estacionamento automatizado para 600 vagas.
O Jockey Club fica na Avenida Bartolomeu Mitre, próximo a Rua Mário Ribeiro.
Saiba mais
Para quem procura por entretenimento, lazer e cultura, os teatros do Leblon oferecem as melhores opções. Atendendo diversos segmentos e públicos, esses espaços fazem parte da história do Brasil e são verdadeiros patrimônios artísticos, que merecem ser visitados e apreciados.
Cada um deles abriga uma trajetória fantástica, que se entrelaça com o desenvolvimento do país em seus momentos mais críticos ou gloriosos.
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