O Oásis de um Bilionário Suíço
Orçado em US$ 3,5 bilhões, projeto Baha Mar é o complexo hoteleiro mais luxuoso das Bahamas.
Alguns bilionários passam a vida desfrutando dos mais requintados resorts e cassinos do mundo. Outros enxergam a indústria do turismo e do entretenimento como uma oportunidade de negócio. É o caso do bilionário suíço Sarkis Izmirlian, que ergueu nas Bahamas o que há de mais luxuoso nas paradisíacas praias caribenhas. Morador do arquipélago desde 1987 e filho de um empresário armênio que fez fortuna com produtos agrícolas, principalmente a venda de amendoins cultivados na África, Izmirlian enxergou uma chance de ficar ainda mais rico no quintal de casa e desenhou o maior complexo de hotelaria na região, um projeto de US$ 3,5 bilhões. São hotéis de luxo, serviços premium, piscinas e mais piscinas, restaurantes com chefs internacionais, espaços exclusivos para os que preferem a privacidade e ainda um super-cassino. Tudo isso de frente para um mar de águas quentes e areias brancas. O empreendimento, batizado de Baha Mar, será inaugurado em maio em Nassau, capital das Bahamas.
O projeto do Baha Mar é, provavelmente, a realização do maior sonho de Izmirlian. O hotel começou a ser rascunhado em 2005, quando o governo local ofereceu para o seu ilustre e bilionário morador um hotel com o intuito de revitalizar a praia. Ele, à época com 35 anos, não só comprou o empreendimento como começou a investir em terrenos e no cassino que já operava no local, que antes pertenciam ao também bilionário do setor de jogos, o americano Phillip Ruffin. Nascia aí o complexo, que foi idealizado para rivalizar com o Atlantis, resort na vizinha ilha de Paradise, também nas Bahamas, e ainda disputar hóspedes com o tradicional destino para os jogadores de Las Vegas, no Estado de Nevada.
Os primeiros parceiros de Izmirlian começaram a abandonar o projeto quando a crise econômica mundial se estabeleceu em 2009. Foi então que no caminho ele encontrou o Export-lmport Bank of China, que topou investir US$ 2,6 bilhões no empreendimento. “E, por exigência do banco, veio a China Construction América (CCA) para levantar o complexo desenhado pelos mesmos arquitetos do Bellagio, de Las Vegas”, afirma Alex Pariente, vice-presidente de marketing do Baha Mar e um dos funcionários oriundos da indústria de entretenimento americana. O complexo de hotéis, o maior já executado por uma empresa chinesa fora de seu país, deve ter um grande impacto na economia do país caribenho. A expectativa é que o resort responda por 10% do PIB local, que foi de US$ 8,4 bilhões em 2013.
Para quem quiser passar uma temporada no complexo, opções de luxo não faltam. A rede hoteleira está dívida em quatro bandeiras, Baha Mar Casino & Hotel, Rosewood, SLS Lux e Grand Hyatt. São mais de 2,2 mil quartos, além de residências em vilas exclusivas para quem quer privacidade, parte delas desenhada pelo músico Lenny Kravitz. O complexo ainda conta com um campo de golfe desenhado pelo jogador de golfe Jack Nicklaus e 39 opções de restaurantes e bares. “Temos mais 700 quartos que virão do Meliá, que está anexo ao complexo e em reforma para se adequar ao
Baha Mar”, diz Pariente.
Com tudo isso, o empreendimento espera atrair os viajantes que buscam entretenimento, mas já não querem ir mais para Miami, Orlando ou Las Vegas – ou que possuem residência nos EUA e buscam uma nova opção de lazer. “Queremos as famílias cujos os filhos já estão grandes para ir para Disney, mas que não têm idade para se divertir em Las Vegas, já que lá há uma série de restrições até os 21 anos”, afirma o executivo. “Temos as praias e a natureza local como uma grande vantagem”. A programação de entretenimento também já está montada. O primeiro show será da banda Bon Jovi, que irá abrir a temporada de verão do Hemisfério Norte, em junho. Além disso, lutas de MMA e outros eventos estão em negociação para tornar o Baha Mar um destino entre os viajantes. “Teremos um representante no Brasil a partir de maio para promover o resort”, afirma Denise Godreau, diretora de marketing do complexo.
Para quem pretende investir, ainda há unidades à venda. A partir de US$ 1,5 milhão, o comprador poderá ter um dos apartamentos do complexo, preço que pode ser ainda menor caso o proprietário faça a opção de abrir o quarto para locação. Segundo Pariente, quem fizer o investimento pode ter uma série de benefícios, como desconto em impostos no país e um incentivo do governo das Bahamas, que subsidia até 25% da compra. Tudo como Izmirlian um dia sonhou.
FONTE: http://www.ademi.org.br/article.php3?id_article=61326
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